Pesquisa Quaest

Lula lidera para 2026. Sem ele, Haddad está à frente de nomes da direita

Levantamento aponta que ministro sairia vitorioso contra Bolsonaro, Tarcísio, Marçal e Caiado
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante cerimônia de lançamento do programa “Acredita”, que reestrutura parte do mercado de crédito no Brasil. A iniciativa dará apoio ao empreendedorismo, com novas medidas de crédito e renegociação de dívidas para pequenos negócios. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, participaram da solenidade.| Sérgio Lima/Poder360 - 22.abr.2024

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Opção mais citada na nova rodada da pesquisa Genial/Quaest como opção caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tente a reeleição em 2026, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), superaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros nomes à direita em cenários de segundo turno. O levantamento divulgado nesta quinta-feira mostra o petista com 42%, contra 35% do antecessor do petista.

A pesquisa aponta que o ministro também sairia vitorioso nos cenários de segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (44% a 25%), o ex-coach Pablo Marçal (42% a 28%) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (45% a 19%).

Haddad foi citado como substituto de Lula por 27% dos entrevistados. Aparecem em seguida como opções, caso Lula não dispute, o ex-ministro Ciro Gomes (17%), o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (4%), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (2%), e a presidente do PT Gleisi Hoffmann (2%). Outros 33% não responderam ou não souberam responder.

A Genial/Quaest realizou 8.598 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.

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Em 2018, Bolsonaro foi eleito presidente contra Haddad, com mais de 57 milhões de votos (55,13% dos votos válidos). Já o petista terminou a disputa com 47 milhões de votos (44,87% dos votos válidos).

Favoritismo de Lula
O levantamento mostra que, às vésperas do fim do segundo ano de mandato, Lula é favorito para 2026 caso decida disputar a reeleição. Realizada antes da internação do petista nesta semana, a pesquisa mostra que o chefe do Executivo venceria no segundo turno, com folga, Bolsonaro, por 51% contra 35%.

Além do ex-presidente, Lula superaria Tarcísio, em um possível segundo turno, por 52% a 26%. O petista também aparece à frente de Marçal, com 52% contra 27%, e de Caiado, por 54% contra 20%.

A pesquisa aponta que, apesar de uma recuperação a favor de Lula, uma tentativa do petista de disputar reeleição divide opiniões. Se, por um lado, 52% dos entrevistados acreditam que o presidente não deveria ser candidato, outros 48% pensam o contrário.

Pacote fiscal
A Genial/Quaest mostra ainda que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, presente no pacote fiscal anunciado por Haddad, é aprovada por 75% dos eleitores.

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O índice de aprovação é superior a 70% entre os que votaram em Lula, no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e entre os que votaram em branco, anularam ou se abstiveram no pleito de 2022. Seis em cada dez (61%) entrevistados acreditam que serão beneficiados pela mudança, seja pessoalmente ou por meio de alguém da família.

Os dados da pesquisa mostram ainda que a situação econômica piorou nos últimos doze meses para 40% dos entrevistados (41% em outubro), melhorou para 27% (contra 33%) e ficou igual para 30% (contra 22%). No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu na avaliação de 68%, aumentou para 19% e ficou igual para 12%.

Para os próximos 12 meses, a expectativa de 51% da população é que a economia melhore (eram 45% em outubro). Já 28% esperam piora (eram 36% em outubro) e 17% não acreditam em mudança no panorama econômico (eram 18% em outubro).

 

Por O Globo

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