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Sob Investigação

Anvisa proíbe importação e venda de fórmula infantil após casos de botulismo

Produto da ByHeart foi associado ao adoecimento de pelo menos 15 bebês
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na terça-feira, 18, uma medida que proíbe a importação, venda e divulgação de todos os lotes da fórmula infantil ByHeart Whole Milk (720 ml), da empresa norte-americana ByHeart. A determinação também prevê a apreensão das unidades do produto no País. A decisão foi tomada depois de crianças dos Estados Unidos serem diagnosticadas com botulismo após a ingestão do suplemento.

O produto é destinado a crianças de 0 a 12 meses e, após o anúncio da Food and Drug Administration (FDA, agência americana semelhante à Anvisa) sobre o recolhimento do suplemento por possíveis casos de botulismo, a Anvisa identificou anúncios da fórmula em plataformas de comércio que operam no Brasil.

Ao menos 15 bebês em vários estados dos EUA adoeceram após a ingestão da fórmula, o que a levou a ByHeart a fazer um recall nacional de seus produtos, segundo a Associated Press (AP). Pais de duas crianças estão processando a fabricante depois de os filhos de 4 meses apresentarem sintomas graves e precisarem de tratamento hospitalar intensivo.

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De acordo com a AP, autoridades locais confirmaram que ao menos uma lata da fórmula encaminhada para análise continha a bactéria Clostridium botulinum, que causa a doença. Outros casos ainda estão sob investigação.

Orientações da Anvisa

A Anvisa diz não ter recebido nenhuma notificação sobre botulismo associado ao consumo da fórmula no Brasil e reforça que a marca não possui registro para venda no País, portanto a comercialização do produto aqui é irregular.

O órgão recomenda que os consumidores evitem comprar fórmulas infantis importadas por meio de comércio eletrônico e sempre verifiquem a presença do número do registro na embalagem.

A Anvisa também lembra que, no ano passado, publicou uma orientação sobre o uso seguro de fórmulas infantis. Entre as recomendações está o uso apenas sob prescrição de profissional da saúde, como médico ou nutricionista.

Além disso, é importante seguir as instruções de preparo presentes no rótulo, como a higienização correta dos utensílios que entram em contato com a fórmula, a diluição adequada e a temperatura segura (70 °C), que reduzem o risco de contaminação por microrganismos perigosos, como bactérias dos gêneros Cronobacter e Salmonella.

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Orientações da Anvisa

A Anvisa diz não ter recebido nenhuma notificação sobre botulismo associado ao consumo da fórmula no Brasil e reforça que a marca não possui registro para venda no País, portanto a comercialização do produto aqui é irregular.

O órgão recomenda que os consumidores evitem comprar fórmulas infantis importadas por meio de comércio eletrônico e sempre verifiquem a presença do número do registro na embalagem.

A Anvisa também lembra que, no ano passado, publicou uma orientação sobre o uso seguro de fórmulas infantis. Entre as recomendações está o uso apenas sob prescrição de profissional da saúde, como médico ou nutricionista.

Além disso, é importante seguir as instruções de preparo presentes no rótulo, como a higienização correta dos utensílios que entram em contato com a fórmula, a diluição adequada e a temperatura segura (70 °C), que reduzem o risco de contaminação por microrganismos perigosos, como bactérias dos gêneros Cronobacter e Salmonella.

Por Estadão

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